sábado, 30 de abril de 2011

A escolha

Isabel era uma jovem feliz, mais muito introvertida. Ela era apaixonada pelo rapaz mais popular do colégio, o simpático Ricardo. Isabel era uma moça bonita, mas com pouca vaidade. Era estudiosa e muito prendada para os seus 15 anos, vivia entre meninas que só pensavam em roupas da moda e namoros relâmpagos.
Para Isabel, Ricardo era seu grande amor platônico. Mesmo assim não sabia como se aproximar do rapaz que desconhecia sua existência. Foi então que ela decidiu criar um fake na internet e se aproximar de Ricardo. Descobriu o endereço eletrônico dele e passou a corresponder-se com ele com o nome de Diana, uma moça exuberante e sedutora e mais velha. Ricardo logo se encantou com Diana.
Diana era o completo oposto de Isabel. Tinha cabelos longos, muita maquiagem em suas fotos, em seu fake tinha bandas de rock da moda, tinha até coisas que Isabel nem gostava ou não conhecia. Mas para se aproximar de Ricardo tudo valia a pena.
Ricardo e Diana passavam horas trocando mensagens eletrônicas, falavam sobre quase tudo e depois de alguns dias viraram confidentes. Mas ai é que estava o problema. Isabel descobriu que além de Diana, Ricardo era seu oposto. E ela tinha duas escolhas, ou mudar tudo que ela sempre foi para ser a Diana que o Ricardo gostava, ou ela continuaria sendo ela mesma e revelaria sua verdadeira identidade para ele.
Mas como Isabel era uma mulher de muita personalidade ela jamais mudaria seu perfil para poder encontrar seu príncipe. O fake na internet não passava de pura brincadeira, um passatempo.
Ela decide então marcar um encontro com Ricardo. Ainda meio insegura em relação a Ricardo ao vê-la. Isabel encheu-se de coragem e vai ao seu encontro. Porém, para seu desespero, ele a rejeita, pois sente-se enganado, pela figura da mulher que ele imaginava que Isabel fosse.
Ricardo deixa claro que não poderia ter nada mais além da amizade. Mas como o destino se encarrega de pregar peças, Isabel é separada de seu amor. O pai de Ricardo recebe uma importante proposta de trabalho...

Como será que nossa história, escrita pelos alunos Daniel, Luisa, Vivian e Rosa irá terminar? Continue acompanhando nosso blog e você descobrirá.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um gato azarado


Certa vez, estava andando pelas ruas da cidade, um gato de botas.
_Toc, toc, toc..._bateu ele em uma casa velha.
De repente um velho grande e orelhudo com roupas da corte, abriu a porta.
_ O que queres, seu gato? _ perguntou com uma voz severa_ Todos nessa cidade adoram mei imcomodar e nunca consigo elaborar meus trabalhos em paz...
_ Estou faminto! _exclamou o gato_ Seria incomodo me dar algo para comer?
_ De onde você veio?
_ Tive a missão de dar um recado ao rei e, quando estava voltando, vi que estava perdido, portanto pedi uma indicação_continuou_ e me deram indicação errada. Como isso aconteceera na manhã de ontem, estive até agora tentando achar o caminho de volta, e estou faminto.
_ Entre te darei comida e pousada enquanto não achar o caminho de volta. Sou novo aqui e não sei onde vende minhocas!_exclamou o velho.
O gato achando estranha a história, ficou meio desconfiado e deu uma vontade de sair correndo, mas seu estômago pedia comida. Por isso, entrou mais rápido que pode.
Quando entrou, a impressão que teve não foi das melhores. O interior da casa era frio e sombrio, portanto, assustador. Sentou-se em uma grande e desconfortável cadeira de madeira.
Ele é um feiticeiro” pensou ele.
_ Vou à cozinha preparar lhe o que comer_exclamou o velho.
O gato lhe acenou com m sinal de cabeça, tremendo de pavor. O velho desapareceu sem mais nem menos.
O gato, muio curioso, começou a olhar as coisas mais perto. Viu uma bola de cristal, em cima de uma mesa, no canto do cômodo. Sentiu seu corpo gelado e arrepiado: “Ele é um feiticeiro”...pensou novamente, quando ouviu um grito de longe.
Tentando achar de onde viera aquele grito misterioso, sentiu que alguma coisa o puxou e o fez sentar próximo a mesa. Com as mãos, e sem seu próprio controle, tocou no cristal quando de repente viu o velho tirando um vidro do baú que continha um liquido verde dentro. Depois viu uma linda moça presa em um lugar muito pequeno e escuro. Deu pena ver que ela estava amarrada nas mãos e pés e, chorava desconsolada. E tudo sumiu...
Quando deu por si, estava novamente e sua cadeira desconfortável, na qual o velho o colocara.
_ Tome isso e vá dormir. Você está muito exausto da viagem e precisa descansar!
_ Mas isso não é comida!_ disse o gato, ao ver a xícara com um liquido dentro.
_ Tome isso e vá dormir.
O gato foi obrigado a tomar o tal liquido. Já estava arrependido de corpo e alma por estar ali.
***
_ Droga! Errei a poção!
_ Onde estou?_ perguntou o recém chegado.
_ Já vai saber! _exclamou o mago, que o garrou pelo braço e foi levando-o à carruagem. Jogou-o lá dentro e saíram em disparata.
O “gato”viu um espelho na carruagem e não se viu como antes, se viu como um ser humano. Havia se transformado em um lindo príncipe!
Chegaram em um grande castelo, onde a carruagem parou. Sentiu um calafrio...
O feiticeiro pegou-o novamente pelo braço e foi puxando-o para o castelo. Abriu a enorme porta, jogou-o lá dentro e trancou por fora a porta.
O agora príncipe ouviu o barulho do galope do cavalo que deu um breve relincho e foi se distanciando. Sentia-se muito confuso, não entendia nada da situação, quando novamente adormece e vê um mago tirando de dentro de um baú um vidro com um liquido verde e a moça amarrada e chorando.
Acordou assustado e começou a entender, o mago havia errado a poção, achando que iria mata-lo, mas transformou-o em um príncipe.
_ Só não entendo o tipo da roupa que ele usava! Não era de feiticeiro..._ disse o gato, falando sozinho. Foi quando lembrou da moça...
Subitamente se levantou e saiu correndo pelas escadarias. Lá em cima da torre viu uma porta, continuou a subir. Quando de repente ouve um choro muito triste... Receou, mas não conteve a emoção que o envolvia. Com um pontapé abriu a porta e ali viu a princesa que ficou admirada com a beleza do príncipe.
Ela tremia nervosamente e com um gemido pediu que a ajudasse.
Imediatamente, o “ex-gato de botas”, foi liberta-la. Lembrou então a visão que tivera na casa do mago. Sem poder se controlar, ele abraçou-a como se fossem velhos amigos, mas mal imaginavam o que lhes sucederia.
Os dois descobriram que os ratos daquele castelo falavam, e por caridade para com os dois, iam buscar alimento à quilômetros de distancia, para eles. Ficavam durante muito tempo naquele lugar, e não morreram.
Com o passar do tempo, sentiram que algo mais nascia entre o casal. Um descobriu que amava o outro como nunca... E vice versa .
Um belo dia saíram todos os ratos do castelo para buscar alimentos e os dois estavam a sós... se beijaram! Boom!
O encanto que envolvia os dois acabou. O “príncipe” voltou a ser aquele pobre gato de botas, perdido no caminho e com mais um sofrimento: amando uma linda moça que, com o encanto acabado, se transformou em um vaca.

*Texto escrito por Eleonora Juzemas quando cursava a sétima serie.

E você, gosta de escrever? Já escreveu uma história também?!
 

domingo, 24 de abril de 2011

Nossa língua Portuguesa


Nunca diga:
  • Menas (sempre menos)
  • Iorgute (iogurte)
  • Mortandela (mortadela)
  • Mendingo (mendigo)
  • Trabisseiro (travesseiro) - essa é de doer, hein?
  • Cardaço (cadarço)
  • Asterístico (asterisco)
  • Meia cansada (meio cansada) – desde quando meia fica cansada?
  • Trezentas gramas (a grama pode ser de algum pasto). Se você quer falar de peso, então é O grama: trezentos gramas.
  • De menor ou de maior de idade, é simplesmente maior ou menor de idade.
  • Beneficiente (beneficente - lembre-se de Festa BENEFICENTE)
  • Vasculhante. Aquela janela do banheiro ou da cozinha é Basculante
  • Estou soando (quem soa é sino). Se você está transpirando você está suando.
  • A casa é Germinada (quem germina é planta). A casa é Geminada do latim geminare = duplicar.
  • POBLEMA ou POBREMA. O certo é Problema.
  • Estou com uma dó. O certo é: Estou com dó. Uma dó é nota musical.
  • Alieligina- alienígena
E lembre-se:
  • Mal – Bem
  • Mau – Bom
  • Quem tem espinho é planta. Peixe tem espinha.
  • Homens dizem ObrigadO, mulheres ObrigadA
  • Agente é secreto, de viajens. Nós = a gente.
  • Por isso e não porisso. De repente e não derepente.
  • Mim não conjuga verbo. Por isso é: para eu comprar, para eu comer...
  • Seje e esteje não existe.

*Texto por Natalia Moreno

    sexta-feira, 15 de abril de 2011

    More Michael Moore!!

    The first time that I saw Michael Moore was in 2003, while I watched the Academy Award (Oscar). Moore won at the documentary category, and in his speech he said he liked non-fiction but he was living fictitious times where there were fictitious election results that elected a fictitious President, who had made a war for fictitious reasons. I thought: “What a brave man!”, saying that, during the ceremony, in a country where many people are very patriotic you have to be a very brave person. After that I read two books wrote by him: “Stupid White Man”, in which Moore makes critical reviews of Bush´s government. He talks about racism in the USA, the order given to recyclable waste, the social security´s bankruptcy and the penitentiary expansion. I also read “Dude, Where´s my country?”. With acid reviews and good humor, he deals with subjects ranging from the dubious academic training of President Bush to a business relationship with Ben Laden family. Michael Moore has other books and documentaries. Always ironic and humorous, he never stops talking about many subjects that Americans avoid.

    Texto escrito por Maysa Oliveira

    domingo, 10 de abril de 2011

    Ditados populares- Nossa Língua Portuguesa


    Como já dizia nossa querida Chiquinha para seu Madruga: “O português é uma língua linda quando falada corretamente”.

    No popular se diz: "Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro" O correto é: "Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro";

    Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão." (quem nunca cantou esta música, hein?!) Enquanto o correto é: " Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.";

    "Cor de burro quando foge." (que cor é essa?) O correto é: "Corro de burro quando foge!";

    "Quem tem boca vai a Roma." O correto é: "Quem tem boca vaia Roma." (isso mesmo, do verbo vaiar);

    "Cuspido e escarrado" - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa. O correto é: "Esculpido em Carrara." (Carrara é um tipo de mármore);

    "Quem não tem cão, caça com gato." O correto é: "Quem não tem cão, caça como gato";

    Com certeza há mais por ai, você sabe algum? Conte para nós.

    *Texto: Natalia Moreno

    domingo, 3 de abril de 2011

    Informações

    Sobre o blog
    O blog foi criado com a intenção de mostrar nossos trabalhos em sala de aula e oferecer mais informações sobre o curso de Letras.

    Sobre o curso
    O Curso de Letras foca o estudo da língua portuguesa e de idiomas estrangeiros e de suas respectivas literaturas. O Licenciado em Letras pesquisa e ensina o português e idiomas estrangeiros e a literatura brasileira e de outros povos. O curso de Letras aborda a ciência da palavra, ou seja, o instrumento para as diferentes áreas do conhecimento e para a comunicação do homem. O Licenciado em Letras está habilitado lecionar no ensino Fundamental e Médio e ainda em escolas de línguas. Além disso, sua atuação pode abranger também áreas não diretamente ligadas à Educação, como aquelas relacionadas às outras línguas, literatura e diversas modalidades de textos.
    Áreas de Atuação:
    O licenciado em Letras poderá atuar:
    No magistério de Línguas Portuguesa e Inglesa (em instituições educacionais de Ensino Fundamental, Médio e Cursos Pré-Vestibulares), em escolas de idioma, empresas públicas ou privadas prestando serviços de assessoria nas áreas de linguagem e comunicação, crítico literário, revisor, empresas e associações culturais, elaborar e desenvolver pesquisas científicas, entre outras áreas.
    Maiores informações no portal da CEUNSP: http://www.ceunsp.edu.br