domingo, 29 de maio de 2011

La Bicyclette bleue à Quand viendra la fin du voyage

Era para ser uma trilogia, mas o sucesso transformou em dez livros. Uma coleção que me fez fantasiar um amor indestrutível e fortalecido com as dificuldades e a triste realidade da guerra. O livro me ensinou coisas que não aprendi nas aulas de histórias, me fez chorar, rir e torcer para um final feliz para Léa e Tavernier.
Para quem gosta de romance, história e a França a leitura desta coleção trará tudo isso e um pouco mais. É impossível não parar de ler e impossível não admirar a vontade de viver dos personagens. Tenho que dizer que a leitura é para as pessoas fortes que procuram mais do que historinhas onde todos são felizes e no final são mais felizes ainda porque o livro tem o poder de nos deixar angustiados (tive que interromper a leitura muitas vezes porque o livro parece trazer toda aquela guerra sem sentido ainda mais perto), mas também me deixou pulando de alegria com cada vitória e reencontro dos personagens.
E para aqueles que dominam o francês (não encontrei o filme dublado ou legendado) existe o filme dos três primeiros livros, claro que a história foi mudada assim como acontece com as adaptações de livro para o cinema. Os filmes são encontrados com os seguintes títulos: La bicyclette bleue 1, La bicyclette bleue 2 e la bicyclette bleue 3.
Nunca li mais na comunidade do livro no orkut há pessoas que dizem haver semelhança com o livro E o vento levou de Margareth Mitchel.

Estes são os títulos (ainda não há tradução para os dois últimos livros):
1-A bicicleta azul
2- Vontade de viver
3- O sorriso do diabo
4- Tango Negro
5- Rua de seda
6- A ultima colina
7- Cuba libre
8- Argel, Cidade Branca
9- La Bicyclette bleue: Les généraux du crépuscule
10- La Bicyclette bleue: Quand viendra la fin du voyage 

* Texto por Natalia Moreno

sábado, 21 de maio de 2011

Sobre o latim

O latim era a língua falada no Lácio (Latium), região central da Itália, onde fica a cidade de Roma. Mas não era a única língua falada na península itálica, onde também se falava o osco, o umbro, o etrusco e também o grego. No entanto, o latim prevaleceu sobre as demais, ajudada pelas grandes conquistas militares dos romanos.
O latim, enquanto idioma, existia desde os tempos pré-históricos, porém foi a partir do século III a.C. que passou a adquirir uma forma literária, construindo-se aos poucos uma gramática com regras explícitas, cuja consolidação se deu por volta do século I a.C., que é considerado o período clássico do latim.
Quando nos referimos ao latim clássico, estamos nos referindo ao latim da época de Cícero, César, Sêneca, ou seja, ao da época do apogeu do império romano. No entanto, ao lado desta língua erudita, castiça, falada e escrita pelas pessoas letradas, havia o latim popular, que assumia formas mais livres e sem a precisão das regras gramaticais, falada pelas pessoas do povo e,principalmente, pelos soldados romanos, que participavam das guerras de conquistas.
Foi desta língua popular, no confronto com outros idiomas falados nas diversas localidades por onde passou o rolo compressor das legiões romanas, que se originaram as línguas românicas, dentre elas, o português, o espanhol, o francês, o italiano.
Paralelamente a isto, a partir do século III d.C., com a expansão do cristianismo pelo império romano, temos o período cristão da língua latina, representado pelos escritores eclesiásticos a partir de então, sobretudo Santo Agostinho, São Jerônimo, Tertuliano, Santo Ambrósio, dentre outros. Este latim com influências eclesiásticas foi o que mais predominou no ensino do latim em nosso meio, de modo especial com a matiz italiana da pronúncia, ensinada nas escolas brasileiras até o início dos anos ’60.
Em resumo, portanto, podemos distinguir o latim erudito em latim clássico e latim eclesiástico. Quanto aos dialetos, podemos dizer que não há dialetos latinos, uma vez que as variações populares da língua se transformaram em outros idiomas autônomos.


Oficio de Trevas

Em alguns lugares é realizado este Ofício. É um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais escritos em latin. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A Igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia, só restando apenas uma que representa Jesus Cristo.

*Texto escrito por Paulo
** Quer escutar o oficio? Então clique

domingo, 15 de maio de 2011

“Na vida nós não somos nada sem o amor”



Não tenho muito dinheiro,
Não estou entre as pessoas que tem fama...
Só que meu coração tem um tesouro verdadeiro,
O amor da pessoa que ele tanto ama.

O amor é o caminho certo,
O amor é quem preenche as lacunas da vida...
O amor é um caminho longo, porém, torna-se perto,
para quem é feliz e não lamenta-se pelas lágrimas caídas.

O amor é como uma rosa com espinhos,
todavia, a pele, esses espinhos não perfuram...
Na vida. Todos andam pelo mesmo caminho,
E só não encontra um mor, quem não o procura.

Eu tenho um grande amor,
Um motivo para acordar todas as manhãs feliz...
Um sorriso que acaba com a minha dor,
O verdadeiro amor, que eu sempre quis.

O amor é a raiz de todas as alegrias...
E o remédio para curar qualquer doença.
O amor é a canção, a rima e a melodia,
que passa -se o dia todo pela minha cabeça.

O amor, faz com que o pequeno torne-se grande
E o fraco muito mais que forte...
O amor a cada dia mais se expande,
fazendo com que o azar vire sorte.

O amor é um dos lemas da minha vida,
O amor é uma das causas pela qual eu luto.
O amor é a música  preferida...
da qual, ao ouvir a voz de quem eu amo, todos os dias escuto.

Por detrás da cortina da existência do meu viver...
Há um grande e excelente inventor.
“Deus”, é o especialista que me faz compreender
que na vida, nós não somos nada sem amor.

*Poema escrito por Bianca Aparecida Bertin.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Escolha - Parte Final

Muitas coisas acontecem. Isabel já com seus 25 anos formada em psicologia, nunca esquece o homem que marcou sua vida, mesmo não tendo mais noticias de Ricardo desde sua mudança ela nunca deixou de pensar nele um só dia sequer.
Ricardo tornou-se um grande administrador de empresas, casou-se e não teve filhos. Mas o destino lhe reservava novas surpresas. Sua esposa acabou falecendo e ele resolveu voltar para sua velha cidade.
Os velhos amigos(os mais íntimos) de Ricardo fazem para ele uma festa surpresa e Isabel é convidada. Quando eles se reencontram Isabel sente a mesma magia e encanto que sentia quando o viu pela primeira vez. Ele quase não a reconheceu, tão diferente do passado, quando deixou para trás apenas uma jovem apaixonada que o tempo se encarregou de fazer uma mulher forte e de sucesso.
Ela agora teria uma nova oportunidade. Porém, Ricardo com a morte de sua esposa, a mulher que muito amava, havia decidido não mais se apaixonar. Durante as reuniões de amigos Isabel sempre dava um jeito de ficar a só com ele. Até que um dia, ele declarou que ela fez com que o sentimento adormecido revive-se novamente, o que ele achou que jamais sentiria novamente e envolveu de uma maneira que não teve como fugir.
Eles se casaram e tiveram um casal de gêmeos. Tornaram-se um família completa e feliz. Isabel finalmente conseguiu depois de tantos anos ter o seu amor.
Seus filhos, Carlos e Daniel vão para uma festa de aniversário de um amiga que completa 15 anos. Isabel e Ricardo receberam uma ligação dizendo que a festa havia terminado, e os meninos, como eles o chamavam, estavam a espera deles para irem para casa.
Já no caminho de volta eles comentam com os pais sobre a festa, e num momento de distração de Ricardo no volante,não o deixou desviar de um motorista de caminhão, bêbado que bate em seu carro e causa a morte de seus filhos e de Ricardo.
Isabel perde novamente agora seu amor para sempre e perde os filhos. Agora sozinha e presa a uma cadeira de rodas ela leva uma vida comum. Depois de algum tempo, mesmo com sua limitações e a dor da perda, ela voltou a trabalhar e morar com uma sobrinha, que a ajuda nas dificuldades do dia a dia.
Como não poderia se, hoje com seus 70 anos, ainda se lembra com amor do jovem que um dia roubou seu coração elhe deu filhos lindos.
 Moral da história: a vida é muito curta para prestar atenção a tantas coisas pequenas. Viva intensamente cada dia e um dia, lute pelo que você quer, mesmo que pareça impossível.

sábado, 7 de maio de 2011

A Casa da Mãe Joana


Estamos tão acostumados a falar frases como “feito nas coxas”, “ficar a ver navios” entre outras, que muitas vezes nem paramos pra pensar de onde elas vieram, e por que muitas delas são tão estranhas. Aqui vai a explicação de algumas:

- “Feito nas coxas”. Antigamente as telhas eram feitas de argila e moldadas nas coxas dos escravos. Como os escravos variavam de tamanho, as telhas ficavam todas desiguais. Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

- “Ficar a ver navios”. Dom Sebastião, rei de Portugal, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, porém seu corpo nunca foi encontrado. Muitos portugueses se recusavam a acreditar na sua morte e alguns iam ao Alto de Santa Catarina, em Lisboa para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.

- “Não entendo patavinas”. Os portugueses tinham dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim, não entender patavina significa não entender nada.

- “Casa da Mãe Joana”. Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a minoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

A Casa da Mãe Joana também é o nome de um livro, muito divertido escrito pelo autor Reinaldo Pimenta, que conta a origem de várias palavras e frases. Uma boa dica de leitura para quem ficou curioso em saber mais sobre o assunto.


Texto escrito por Maysa Oliveira